A internet teve seu início em 1960 e os emails começaram a funcionar 10 anos depois, mas só em 1978 foram utilizados para marketing pelo gerente da Digital Equipmente Corp, Gary Thuerk, enviando 400 emails promo- vendo computadores da companhia, o que resultou em 13 milhões de dó- lares em vendas. Porém, foi só em 1990 que a internet massificou o Email Marketing.
E de lá para cá, o email marketing vem sendo utilizado como um canal de comunicação entre a empresa e seus contatos ou clientes. As campanhas de email marketing podem ser utilizadas praticamente em todas as etapas da jornada de compra do lead, sendo uma arma muito eficiente para manter um relacionamento com as pessoas, e interagir com potenciais interessados
Para começar a trabalhar efetivamente com uma estratégia de email marketing, uma empresa precisa de um bom CRM (falarei um pouco mais sobre o assunto no próximo tópico) que irá ajudar a gerenciar sua lista de contatos e enviar emails em grande escala. Uma vez que seu CRM estiver implementado, seus canais de distribuição enviarão os leads captados para a ferramenta que irá dar sequência com a sua estratégia de comunicação via email.
Os formatos variam entre comunicação, emails de ofertas, newsletter, ati- vações, emails sazonais, avisos úteis, e também emails que fazem parte de estratégia de boas-vindas, destinados a clientes inativos, remarketing, emails transacionais de e-commerce, e claro, automações de e-mail. Muitas empresas que já trabalhei têm uma taxa de conversão elevada através do email marketing por utilizarem a estratégia corretamente.
Após realizar o disparo das suas campanhas de email, não esqueça de acompanhar as métricas de desempenho para entender se os resultados foram satisfatórios e gerar aprendizado para as próximas campanhas.
Existem dois tipos de métricas a serem analisadas, as métricas positivas e as métricas negativas.
Entre as métricas positivas, estão:
Emails entregues: Quantidade de destinatários que receberam o email e/ ou porcentagem em relação ao total de emails enviados;
Taxa de abertura do email: Porcentagem de contatos que abriram o email em relação ao número de contatos que receberam;
Taxa de cliques: Porcentagem de clientes em relação ao total de emails entregues;
Conversões: Quantidade de leads convertidos na campanha, importante checar se são novas conversões de leads, se os que existem são leads que foram promovidos no seu funil de marketing, ou se foi gerado alguma venda.
As métricas negativas são relacionadas a baixa qualidade ou a falta de pla- nejamento das campanhas de email. São elas:
Bounce Rate: Porcentagem de emails que foram rejeitados pelo servidor de email do destinatário, em comparação ao total de emails enviados. Aqui vale lembrar que existem dois tipos de rejeições: soft bounce (motivo tempo- rário), onde a taxa ideal é abaixo de 5%. E hard bounce (motivos permanen- tes), onde a taxa ideal é no máximo até 3%;
Marcação de spam: O usuário faz a marcação manualmente, dizendo que o email recebido é um spam. Esta é uma métrica que prejudica principal- mente a reputação do seu domínio, por isso a taxa ideal é não ter mais de 0,1% de taxa de spam;
Descadastros: Pessoas que receberam seu email e optaram por sair da sua base e não receber novos emails. O ideal é manter esta taxa em até 1%.
Vale lembrar que ao registrar o lead, é importante colher informações que irão contribuir para que sua jornada seja a mais personalizada possível, en- tenda dados pessoais concedidos, o canal de origem de conversão, quais os principais comportamentos de navegação, entre outras informações. Com isso, será possível ser criativo ao idealizar campanhas e convidar os seus leads a voltarem a acompanhar as novidades em seus canais digitais.