Metaverso, a Tendência mais popular de 2022

de Fellipe Guimarães em February 03, 2022

Você com certeza já ouviu falar em “Metaverso”.

Nos últimos meses do ano passado, o termo tornou-se bastante popular por conta da transição do nome do Facebook para “Meta”, que aconteceu em Outubro de 2021. 

Junto disso, outras notícias trouxeram ainda mais destaque ao Metaverso, tais como a compra dos imóveis do The Sandbox, um mundo de jogos virtuais, por parte da consultoria PwC.

Assim, um termo antes visto apenas na ficção científica literária, chegou à tona no mercado com bastante força.

Mas o que, de fato, é o Metaverso?

A origem do nome Metaverso, como mencionado anteriormente, nasceu na literatura de ficção científica, com o autor Neal Stephenson em seu livro “Snow Crash”, publicado em 1992. 

No livro de Stephenson, a personagem protagonista é um entregador de pizza, porém, no mundo virtual sua identidade é a de um samurai. Na história, este mundo digital é chamado de Metaverso.

Sendo assim, podemos interpretar que a definição mais simples para se entender o que é o metaverso, é considerá-lo um espaço online, que pode ser compartilhado por pessoas que utilizam tecnologias (seja realidade virtual, ou aumentada) para interagir com o espaço, conteúdos e outras pessoas utilizando avatares.

A grande questão persiste em volta de como o metaverso trará um diferencial para o mercado – e como as marcas podem encontrar seu norte dentro desta nova tendência.

Como as marcas podem entrar no Metaverso?

Por conta da definição mais simples de metaverso estar relacionada com mundos virtuais e jogos de videogame, é normal que cause estranhamento ao se deparar com o conceito junto de “Mercado” e “Marcas”.

Porém, o conceito vai além disso. É importante entender o metaverso como um ecossistema coletivo, onde pessoas podem interagir e recriar suas experiências entre o mundo real e virtual.

Muito embora se pareça com uma realidade aquém da que conhecemos hoje, a verdade é que o metaverso já está inserido no cotidiano de diversas empresas. 

Um bom exemplo, é o de reuniões corporativas que podem acontecer através de um universo virtual.

Com a Pandemia COVID-19, muitas empresas buscaram maneiras diferentes de oferecer aos seus colaboradores uma experiência de trabalho que funcionasse de maneira minimamente humana. E com a necessidade da interação entre pessoas, plataformas como Gather Town surgiram.

No Gather Town, em especial, é possível criar o escritório de trabalho de maneira 100% virtual, garantindo um teor mais divertido para o cotidiano de trabalho. Nesta plataforma, cada colaborador possui seu avatar e é quase como um videogame: você pode ir até a mesa dos seus colegas de trabalho a qualquer momento, até mesmo participar de Happy Hour e de diferentes reuniões em locais específicos. 

No mundo da moda, marcas como Balenciaga, uma empresa espanhola referência em moda de luxo, já deram os primeiros passos para adentrar o Metaverso.

No caso da Balenciaga, a empresa fechou um contrato de parceria com o Fortnite para emplacar suas peças no universo do mundo virtual. 

Recentemente a Gucci fez uma parceria com a Superplastic, disposta a investir no ambiente digital combinado com a venda de NFT. A loja se chamará Vault, e a marca de luxo promete que será uma loja conceito com um “ar de magia”.

Para encerrar, deixo com vocês 5 dicas  que Janet Balis, responsável pelo Business Transformation da EY, compartilhou para ajudar marcas que querem adentrar o metaverso:

  • Conheça seu público;
  • Observe seus concorrentes;
  • Procure por oportunidades;
  • Planeje sua entrada [no metaverso];
  • Encontre o equilíbrio.
 

Caso você tenha alguma dúvida ou comentário sobre Metaverso ou outras tendências, seja muito bem vindo para escrever na área abaixo.

Vejo vocês na próxima!

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